Foto: Nebulosa ampulheta.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
O virtual
É a delícia do espontâneo desejo de nos felicitarmos.
Abraçamos-nos, nos beijamos, nos queremos e sonhamos.
Às vezes nos enganamos também:
– por favor, não troque a fotografia, você está tão linda nela...
Têm dias que dormimos uns com os outros,
e deixamos para sonhar no dia seguinte,
acordados, sobre os teclados.
Sonhamos para não deixarmos de sonhar, vivemos para o próximo instante seguinte.
E, na maioria das vezes sem pretensões de se acasalar.
Aqui o imperativo é a amizade que tem cheiro e tempo de distância.
Mas qual! ...Isso nem tem importância, ali, é agora mesmo.
se estamos on-line, a resposta é imediata,
quase exata, ouvimos o bocejo do sono perdido de ontem.
Mas possamos sorrir sem maus humores... Desejos renovados.
Isso aqui é quase uma prisão intransponível,
quase como se fosse um desejo universal, realizado,
concluído, mágico, possível e jamais imaginável, sem o visual.
Deus haveria mesmo de me dar esta chance humana,
de estar sempre contigo, neste elã recíproco, quase na mesma cama,
mesmo que seja assim, virtual...
ZeReys - Poeta Procopense.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Sorte Brasil
Na loteria, não jogamos de verdade, para acertar.
Pagamos para sonhar uma semana inteirinha.
Eles entregam o que compramos não o que vendem.
Acertar... Bem... Nem com sorte.
Isso é coisa para João de Deus - aquele cabra bom do norte.
Na proporcionalidade da aposta,
a esperança custa barato.
O barato é que ninguém espera esperança,
espera a bonança, a cada semana nova.
Até perder a confiança, mas até lá, foram os dedos e até as alianças...
Abaixe as calças se você nasceu com a abóbora para lua,
É que lá vem à loteria da caixa, tem em todas as ruas.
Birô de ilusões espalhados pelo Brasil,
há quem viu alguém que ganhou,
só quem foi é que jamais contou, esse segredo de estado...
Sorte grande tem, quem não intervém,
faz poupança: normal ou programada,
na própria caixa registrada.
Está sim se compra esperança com hora marcada.
Jogo meu irmão, é lambança e facão, não ta é com nada!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Filó sem goma
Filó sem goma
A certeza de alguma coisa, sempre é muito subjetiva, mesmo quando para todos parecem corretas. Este senso comum, as vezes não passa de uma burrice coletiva.
Aquele marasmo de não pensante.
Por isso, que creio, que a preguiça é muito prejudicial para a humanidade.
- De vez em quando, alguém me taxa de filósofo.
Pelo sim pelo não: penso. Se isso é ser filósofo, então estarei sendo.
Penso, inclusive, que pensar é filosofar, assim, qualquer que pense, é ao menos meio que filósofo. Mas nem todo mundo tem essa cabeça de filó sem goma.
Desde a minha infância sou assim, um ser pensante, as circunstância é um bom remédio contra a preguiça, mesmo se você não tiver força para andar, ainda assim poderá pensar, parece uma sub-força resguardada para ocasiões de desespero. Então você pensa, repensa e, as vezes consegue soluções certas e sem riscos.
Me disseram dia destes, que eu devia cursar a faculdade de filosofia e me tornar um professor da área. Gostei da idéia. Mas daí até partir para isto já muda tudo. Prefiro mesmo meus poemas e meu projeto literário. Agora estou até tentando escrever neste blog, que estava desde 2007sem minha "inustre" persona.
Mais o melhor de tudo é quando as pessoas descobrem que sou apenas um analfabeto institucionalizado. Fico aqui comigo pensando como está sua cara, meu caro leitor - perdoa-me o infame trocadilho -, ao descobrir isso, depois de queimar seus neurônios tentando decifrar os fenômenos de minha inteligência.
Talvez fosse melhor você valorizar isso, que me descriminar, afinal, não e´toda a hora que poderá ler um texto escrito por um analfabeto institucionalizado.
Existem aos montes por aí, mas, de normatizados, com cartuchos e tudo, digo: com canudos.
Alguns são até deputados outros apenas corruptos, aliás estes, geralmente são diplomados.
...Outro dia escrevo mais, até - abraços do poeta!
domingo, 24 de janeiro de 2010
Os paradoxos anexos da fé
Há certas coisas, que completam as idéias que estão atrás das idéias,
estas coisas são os paradoxos ou as paradoxais.
Percebi que se você ficar alienado nas coisas, as coisas te tomam, e te imbeciliza a ponto de você se achar o mais sábio dos sábios, isso por que em geral, sábios adoram a expressão socrática de que: o que sabem é que nada sabem.
Os crentes, quanto mais os são, em geral, morrem de medo da verdade,
por que vivem na alienação de que são donos da absoluta veracidade.
(É claro que para toda regra há exceção), Paulo diz na Bíblia, que a tudo deveríamos conhecer, contudo, isso não é aplicável para quem está com seu refolho incrustado desta pseudoveracidade.
Devíamos analisar as coisas por vários ângulos possíveis, para dar crédito às nossas crenças, haja vista, que centenas e mais centenas de espertalhões, estão aí abocanhando irmãos como se esses fossem sardinhas, e eles o grande tubarão branco. Quem não se acha merecedor de um bom rendimento salarial, a partir da quantidade, afinal, vivemos hoje em dia em uma economia de centavos, e, um boa porção de irmãos que ganham um salário dando 10 por cento, não é nada mal.
Incutem nas pessoas, principalmente nos menos esclarecidos, que
os falsos profetas, os remeteriam ao inferno, sabendo-se de antemão, que isso os levem aos medos dos castigos eternos, estas pessoas ficam com seus pratos feitos.
Este é um paradoxo, por mais incrível que possa parecer, já que isso certamente os levariam a matar o próprio Cristo de novo, se Ele reaparecesse; a ter que abrir mão de sua pseudo-verdade.
Creio que assim como Deus se prova, através da natureza e do próprio homem, todas as demais crenças, deveriam ser provadas. Crer em algo sem provas, como acontecimentos históricos, profecias, milagres e outras coisas relacionadas, etc. é apenas uma utopia.