Sorte grande...
Na loteria, não jogamos de verdade, para acertar.
Pagamos para sonhar uma semana inteirinha.
Eles entregam o que compramos não o que vendem.
Acertar... Bem... Nem com sorte.
Isso é coisa para João de Deus - aquele cabra bom do norte.
Na proporcionalidade da aposta,
a esperança custa barato.
O barato é que ninguém espera esperança,
espera a bonança, a cada semana nova.
Até perder a confiança, mas até lá, foram os dedos e até as alianças...
Abaixe as calças se você nasceu com a abóbora para lua,
É que lá vem à loteria da caixa, tem em todas as ruas.
Birô de ilusões espalhados pelo Brasil,
há quem viu alguém que ganhou,
só quem foi é que jamais contou, esse segredo de estado...
Sorte grande tem, quem não intervém,
faz poupança: normal ou programada,
na própria caixa registrada.
Está sim se compra esperança com hora marcada.
Jogo meu irmão, é lambança e facão, não ta é com nada!
Foto: Nebulosa ampulheta.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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